sábado, 30 de outubro de 2010

A Passarola Voadora do Padre Bartolomeu de Gusmão

A Passarola Voadora
Em dezembro de 1685, nascia na então Vila de Santos, em São Paulo, filho de Francisco Lourenço, cirurgião-mor do Presídio da Vila de Santos, litoral paulista, e de sua mulher Maria Alvares, o jovem Bartolomeu Lourenço de Gusmão. Rapaz brilhante, de idéias avançadas para sua época, logo se destacou. Fez os estudos primários em Santos, seguiu para o Seminário de Belém (Bahia), a fim de completar o Curso de Humanidades, vindo a filiar-se à Companhia de Jesus, sob a orientação do grande amigo de seu pai e fundador daquele Seminário, Padre Alexandre de Gusmão. 
Em 1709, anunciou à corte que apresentaria uma "Máquina de Voar". Em 19 de abril daquele ano, recebeu autorização do Rei D. João V para mostrar o seu invento perante a Casa Real.
Em 3 de agosto de 1709 foi realizada a primeira tentativa na Sala de Audiências do Palácio. No entanto, o pequeno balão de papel aquecido por uma chama incendiou-se antes ainda de levantar vôo. Dois dias mais tarde, uma nova tentativa deu resultado: o balão subiu cerca de 20 palmos, para verdadeiro espanto dos presentes. Assustados com a possibilidade de um incêndio, os criados do palácio lançaram-se contra o engenho antes que este chegasse ao tecto.
Três dias mais tarde, exactamente no dia 8 de agosto de 1709, foi feita a terceira experiência, agora no Pátio da Casa da Índia perante D. João V, a rainha D. Maria Anad e Habsburgo, o Núncio Cardeal Conti, o Infante D. Francisco de Portugal, o Marquês de Fonte, fidalgos e damas da Corte e outros personagens. Desta vez, sucesso absoluto. O balão ergue-se lentamente, indo cair, uma vez esgotada a sua chama, no Terreiro do Paço. Havia sido construído o primeiro engenho mais-leve-que-o-ar. O Rei ficou tão impressionado com o engenho que concedeu a Gusmão o direito sobre toda e qualquer nave voadora desde então. E para todos aqueles que ousassem interferir ou copiar-lhe as idéias, a pena seria a morte.
O invento do Padre chamou-se Passarola, em razão de ter a forma de pássaro. O Padre Bartolomeu Lourenço de Gusmão faleceu em 19 de novembro de 1729, em Toledo, na Espanha, sendo considerado pelos seus feitos a primeira e a mais bela página da Aeronáutica.

A Aeronáutica Pré-Colombiana: Dos Incas Voadores de Nazca ao Padre Voador
Bartolomeu de Gusmão
Os padres jesuítas tem um "ano sabático", quando viajam para outros países por um ano, para conhecer outros costumes, culturas diferentes, ampliando a visão de mundo; Em 1705, o padre Bartolomeu Lourenço de Gusmão foi à Bolívia, onde os espanhóis escravizavam os indígenas. Lá, segundo lendas orais, Bartolomeu teria ajudado um índio a fugir do cativeiro e este o teria levado a uma cidade de pedra na cordilheira dos Andes.
Os espanhóis ficavam surpresos com os templos incas por não terem escrita, e sim muitas cortinas de cordinhas pelas paredes; o indígena teria explicado a Bartolomeu que as cordinhas Quipuas seriam a escrita, nós de vários tipos em espaços equivalentes a uma partitura musical, escrita fonética parecida com nosso código morse. Por três meses o escriba inca teria traduzido as Quipuas e ditado segredos pagãos, não-cristãos, ao padre santista.
O Império Inca, que Pizarro vence traindo o inca Atahualpa, tinha estradas, distribuía excedentes de colheitas em vilarejos distantes centenas de quilômetros em terreno montanhoso, usava as Lamas como animal de carga, mas nunca tiveram carroças, a roda era conhecida mas usada apenas em brinquedos de crianças, um império gigantesco unificado e funcionando com poucas estradas e sem rodas ou carroças, onde mensagens chegavam de um extremo a outro do império em velocidades superiores as dos europeus civilizados ( aliás, enquanto os europeus comiam com facas e dedos, os pré-colombianos usavam garfo e faca sem sujar os dedos de gordura).
Em 1708 Bartolomeu chega a Lisboa, Portugal, onde o Rei Don João V concede ao padre vindo do Brasil uma pensão para desenvolver um projecto secreto muito, muito misterioso...
No dia 5 de agosto de 1709 , Bartolomeu apresenta a sua "Passarola", uma gôndola semelhante em desenho a um capacete militar de nobre inca, com um fogareiro e uma enorme cortina de tecido grosso costurada como um saco gigante.
A "Passarola" tinha uma sofisticada engenharia, com até mesmo um avançado leme que permitia manobrar com os ventos, velas laterais ao balão, tubos de foles que conduzem o ar quente , duas asas laterais que a equilibram durante as manobras, espaço para dez a doze passageiros ou carga com peso equivalente, duas esferas magnetizadas que criam tensão entre dois imãs e o corpo folheado a ferro da gôndola, toda esta tecnologia altamente sofisticada de navegação aérea teria sido, alegava Bartolomeu de Gusmão, ensinada a ele pelo ex-escravo, o escriba.
Lamentavelmente, o padre Bartolomeu foi chamado pela Igreja Católica. É interrogado pelo Santo Ofício da Inquisição e acusado de heresia: Somente os anjos podem voar, e um povo não-cristão não pode ter esta benção divina de voar como anjos do céu, céu onde está Jesus com a Virgem Maria; acusado de ter parte com o demônio, Bartolomeu é condenado a nunca escrever sobre as duas experiências de agosto e outubro de 1709, nem falar a respeito e muito menos tentar construir outra "Passarola". O aparelho voador e todos os cadernos de anotações e desenhos de plantas feitas entre os incas foram confiscados e levados para o Arquivo do Vaticano, parte da famosa biblioteca do Vaticano, em Roma, em cujos subterrâneos estão encerrados até hoje.
Desnecessário sublinhar que Don João V pretendia construir em série as "Passarolas" com objetivos comerciais; Portugal teria o monopólio do comércio e transporte aéreo na Europa e em suas colónias africanas; da Índia, na cidade portuária de Goa trazendo especiarias; de Macau na China as sedas e porcelanas, de Timor na Oceania e do porto artificial feito pelo Shogun frente ao porto de Nagasaki no Japão até mesmo a sua grande colônia do continente americano, o Brasil.
O sonho português deste projecto era aproximar a lusofonia (os povos do mar que falam a língua portuguesa) e acelerar o comércio entre as suas colónias pelos cinco continentes, um mundo unificado pela aeronáutica portuguesa.
Logicamente, mesmo a Inquisição não pode parar os boatos, diversos livros surgiram escritos em alemão, italiano, francês, espanhol e outros idiomas relatando o milagre tecnológico do vôo, graças a estes registros estrangeiros é que se sabe o quê e como aconteceu, descrito por diplomatas e comerciantes que foram testemunhas oculares do vôo.
A igreja ridicularizou Bartolomeu, dando-lhe o apelido de "Padre Voador" e impedindo de responder aos insultos ou explicasse a sua obra pelo resto da vida...as intrigas da corte fá-lo-iam cair em desgraça, tendo-lhe valido os jesuítas quando a Inquisição já o perseguia. Levam-no para Espanha, em 1724, onde morre indigente e com nome falso, no hospital da Misericórdia de Toledo, a 19 de Novembro.
Somente em 1783 , 50 anos depois, é que os irmãos Montgolfier apresentam o seu pioneiro aeróstato, o primeiro balão registrado oficialmente (o Vaticano tinha as plantas de outro projecto tecnologicamente muito mais avançado mofando no arquivo morto por meio século antes).

Pesquisas Recentes
O fundador da companhia aérea "Air Florida", Jim Woodman, sobrevoou Nazca em 1973 e ficou fascinado com o quebra-cabeças desenhado para ser visto do céu , e pesquisando cerâmica Nazca encontrou vasilhas com imagens de balões e pipas-papagaios carregando homens a bordo, além de muitas lendas incas locais sobre feitos heróicos de homens voadores.
Woodman chegou com suas pesquisas até a história do "padre voador" Bartolomeu de Gusmão, e chegou até mesmo a construir seu próprio balão, batizado de Condor I, todo construído empregando material de Nazca, algodão semelhante ao encontrado enfaixando as múmias incas, lã de Lama, madeira local , cordas etc..e o desenho seguia as descrições da "Passarola" de 1709.
O interessante é que o balão tinha a forma de tetraedro, uma pirâmide invertida com 27 metros de altura, baseada em desenhos das cerâmicas arqueológicas dos museus peruanos, enquanto a gôndola era feita de caniços de totora trançados (uma planta de cabo oco parecido ao bambu que nasce às margens do lago Titicaca, bem na fronteira entre Peru e Bolívia).
Somente em Novembro de 1975 o Condor I faz seu vôo inaugural na presença de 30 pessoas, incluindo o campeão inglês de balonismo, Julian Nott (que foi co-piloto de Woodman), o grupo abriu um fosso para produzir a fumaça, ao lado das figuras no mesmo lugar onde há marcas seculares de fogueiras rituais incas, o tecido do balão foi defumado para impedir vazamentos de ar quente.
Esta civilização inca, um império unificado da era pré-colombiana, com estradas e lamas mas que nunca precisou de rodas e carroças (conhecendo-as, mas usando apenas como brinquedo de crianças) , teria empregado balonismo numa sofisticada aeronáutica para transporte de cargas e passageiros, aproveitando as correntes de vento naturais da cordilheira de montanhas dos andes, e chegando ao luxo de fazer figuras decorativas para distrair os passageiros da linha aérea que sobrevoava a planície de Nazca.
Logicamente, a Igreja Católica Apostólica Romana apagou todos os registros desta heresia, condenou ao silêncio o "padre voador" e arquivou nos subterrâneos do Vaticano qualquer referência ao povo cujo imperador, o Inca, era considerado um Deus vivo , um povo pagão que voava em balões cheios de demoníaco ar quente das fornalhas do inferno, desafiando Deus ao levar um padre santista até o Céu, onde subiu com o corpo de Jesus e a Virgem Maria e foi arrebatado o santo patriarca Enoque.
Teologicamente, só um santo homem pode ir ao céu, se todos pudessem voar, ou todos seriam santos ou os santos poderiam deixar de ser assim considerados.
Hoje, após a Inquisição espanhola e a destruição da cultura inca, com massacre de xamãs, sacerdotes e escribas que davam nós em cordinhas-quipuas, não há nenhuma prova aceitável da existência da Aeronáutica Inca, resta o mistério da "Passarola" e o experimento do Condor I como provocação para inquietar pesquisadores e incomodar os padres que obrigaram Galileu a negar a sua teoria de que a terra girava em torno do sol.

Retirado do Blog Hoje deu-me para isso...

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Atlântida - O Continente Perdido

De Semideuses a simples mortais


Pese a seu enorme poder e a todas as riquezas que os rodeavam, os atlântidas depreciavam tudo aquilo que não fosse virtude. Rendiam culto à moral e prevalecia sempre a verdade acima de qualquer coisa. Não se sentiam apegados aos bens materiais e desconheciam o que era ambição. Seu tratamento era afável, próprio de sábios e apenas conheciam o significado do luxo e da ostentação. Estamos no momento ao que a Bíblia se refere como a idade em que os deuses transitavam pelas terras. Mas desgraçadamente esse caráter divino iria desvanecer-se por causa da familiaridade com os humanos. As numerosas uniões com elementos mortais corrompiam sua forma de ser, e pouco a pouco surge a avareza, o desejo de conquistar novos domínios, de subjugar a outros povos as quais acreditavam inferiores. Se enredam em uma cruel guerra com a Grécia à qual vencem irremissivelmente. Então Zeus, vendo que uma raça memorável havia caído em um triste estado e que se levantavam em armas contra toda a Europa e a Ásia, os fez desaparecer da face da Terra.
Tragada pelas águas
Se produziram enormes terremotos e choveu torrencialmente durante um dia e uma noite. Todos os habitantes foram afogados e a ilha submergiu no mar. No entanto, Platão não nos dá muitos detalhes sobre este desastre que levou a Atlântida para sempre. Seu relato é interrompido quando Zeus reune aos deuses para informar-lhes do corretivo que pensa aplicar. A história deveria continuar em um terceiro diálogo, que infelizmente não se sabe se foi escrito, porque não se tem notícias de sua existência.
Realidade ou ficção científica
Não existe indícios de que a história escrita por Platão se trata somente de pura fantasia. Pelo contrário, adverte repetidamente que tudo o que conta ocorreu de verdade, inclusive avisando que os fatos podem parecer irreais por sua magnitude. Somente mudam os nomes originais para aproximar mais o relato à vida cotidiana da Grécia. Em suas obras sempre fica evidente que se trata de histórias reais ou utópicas, e, portanto, temos que entender que Platão acreditava na existência da Atlântida e na veracidade dos acontecimentos que nos narra. Hoje os estudiosos do grande filósofo, especialmente os que o tratam sob o prisma da escolástica, silenciam de forma sistemática o conteúdo destes Diálogos, mas em uma época, especialmente durante o renascimento, as teorias atlântidas platonianas gozaram de um auge e credibilidade inusitados. Basta dizer que Rafael, na hora de pintar Platão na "A Escola de Atenas", escolhe precisamente o Timeu como o livro que o filósofo sustenta em suas mãos, e não faltou quem disse que com ele se pretende indicar que no mesmo está encerrada a mais profunda sabedoria.
A odisséia da Atlântida
Não é este o único relato que existe de um país perdido no meio do oceano Atlântico, que, por certo, deve seu nome a este continente desaparecido. Está claro, pelas instruções que Ulisses recebe da rainha Calypso, que lhe diz que para voltar a sua pátria e manter a ursa polar à sua esquerda, que em seu longo périplo (diário de navegação) havia abandonado o Mediterrâneo adentrando-se em mar aberto. Ali lhe apareceu Poseidon, inimigo acérrimo do herói homérico, e tem que refugiar-se em uma ilha que chama Esqueria. Estava cheia de escarpados alcantilados, com uma enorme entrada para que os navios chegassem a um porto interno no qual cabia folgadamente a frota grega. O canal estava coberto, de forma que a navegação era subterrânea. A ilha gozava de um clima tropical, de noites quentes, que propiciava duas colheitas ao ano e uma vegetação exuberante. Havia riquezas nunca vistas por todas as partes, especialmente no palácio real, que estava totalmente coberto de metais preciosos. É francamente surpreendente a semelhança dos relatos, que não se reflete unicamente na descrição da ilha, como também em sua história. Segundo Homero, seu fundador havia sido Poseidon ao unir-se a uma semimortal de grande beleza chamada Peribea, cuja descendência povoou a ilha até o momento em que chega Ulisses, em que governava Alcinoo, rei dos feacios, que tinha um nutrido exército praticamente invencível. As ciências estavam extraordinariamente desenvolvidas, especialmente quanto se refere à navegação. Cabe supor o assombro de Ulisses, costumado marinheiro que demorou dez anos para encontrar seu porto, ao saber que os insulanos contavam com navios sem timão, governados por pilotos automáticos, que sabiam perfeitamente aonde dirigir-se e que possuiam um inquietante conhecimento sobre o pensamento e querer dos homens.
A Atlântida na Bíblia
Rebuscando entre os velhos livros sempre um se acaba topando com a Bíblia. E também ali se encontram alguns vestígios de um continente engolido pelas águas. Ezequiel dedica várias passagens de seu livro a um arquipélago ao qual denomina as Ilhas Tarsis. Nos refere suas riquezas, o luxo, os metais e prazeres que levam a uma completa decadência e por último o aviso de Deus, que seria cumprido em vista da escassa efetividade que teve: "farei subir por ti o abismo e muitas águas te cobrirão" (Ez. XXVI-19).
Outros indícios
Os índios americanos, especialmente os maias e aztecas, diziam ter vindo de uma ilha situada no meio do oceano mais além do Golfo do México à qual chamavam Aztlan, na qual reinava um soberano conhecido como Atlanteoltl. Coincidência? Pode ser, mas na Grécia "atlas" é um adjetivo que significa "incansável", e que foi aplicado a um filho de Zeus porque em castigo por transformar os Titãs em montanhas, os deuses do Olimpo o condenaram a sustentar o céu sobre suas costas, e que como tal vocábulo não tem nenhuma conotação marinha, como ocorre com este radical nos idiomas pré-colombianos. Resulta curioso, além disso, que Orellana nos relata que no transcurso de sua conquista em terras venezuelanas, os índios lhe mostrassem alguns mapas que nos descrevem exatamente igual que Platão o fizera, a ilha Atlântida.
Outros relatos nos trazem memórias de paraísos nos quais praticamente não se conhecia a propriedade individual, nem o dinheiro; onde a terra era de todos e não existia a mentira, nem as enfermidades, e reinava a mais absoluta paz. Com estas ou parecidas palavras evocavam um passado remoto, que não voltaria jamais.
Uma crença compartilhada
E todos coincidem mais ou menos em sua localização, mais além do Mediterrâneo, no meio de um grande oceano desconhecido. E também se assemelham quanto à catástrofe que os sepultou para sempre debaixo das águas. Os vascos tem uma lenda de um povo submerso em meio de um enorme cataclismo no qual se desenvolve uma singular batalha entre o fogo e a água. Gilgamés se lamenta do destino de alguns homens para os quais teria sido melhor morrer por causa da fome, que em conseqüência de um dilúvio. De forma parecida se refere o Alcorão (livro sagrado dos muçulmanos) às pessoas de Ad, uma raça muito avançada, que havia construído a cidade das colunas e que foi aniquilada por Alá por causa de sua maldade.
Talvez estamos nos referindo, com outros nomes e sem sabê-lo, aos povos perdidos de variadas culturas. Por exemplo, Avalão, a ilha das maçãs, também chamada Afortunada, paraíso dos galeses, famosa pela longevidade de seus habitantes; Walhala, o paraíso dos guerreiros germanos onde somente repousavam os valentes. O caso é que em quase todas as civilizações, incluída a tibetana, egípcia, hindú, mesopotâmica, maia, pré-inca e chinesa sempre aparece um povo desaparecido sob as águas do mar, cujos habitantes se espalharam por todo o mundo, derramando ali onde passavam a semente de uma cultura superior extraordinariamente desenvolvida.
Há 12.000 anos
Platão morreu em 348 antes da era cristã, o que somado aos 9.560 anos, segundo nos diz, até que ocorreu o desastre que submergiu a Atlântida, nos situa na barreira dos 12.000 anos, época em que se tem absoluta constância de que algo ocorreu que varreu por completo a face da terra.
Existe uma quantidade enorme de dados que, processados com radiocarbono 14, confirmam uma repentina mudança em sua estrutura além dessas datas. O bosque petrificado de Wisconsin (EE.UU), os fiordes argentinos em cujo fundo foram detectadas gargantas que somente puderam ser formadas pelo curso das águas fluviais de superfície, os mamutes congelados que foram encontrados na Sibéria e que serviram de almoço aos cachorros e cientistas, que encontraram ervas sem digerir em seus estômagos, o que é prova da súbita morte dos animais por causa de um repentino esfriamento. Tudo evidencia uma catástrofe que se desenvolveu ao mesmo tempo em todo o planeta.
Há alguns anos, enquanto se reparava um cabo submarino, apareceu próximo das Açores uma estranha pedra que resultou estar formada de traquilita, isto é, lava vítrea. Mas para que isto acontecesse era preciso que a erupção tivesse tido lugar na superfície, posto que a vitrificação da lava não se produz em contato com a água. Os cientistas não puderam negar que há menos de 15.000 anos o solo marinho do atlântico estava elevado sobre as águas e que após múltiplas erupções vulcânicas, foi afundado.
Uma glaciação em 24 horas
Muito foi discutido sobre as causas deste desastre. Existe quem pensa que a terra deu a volta sobre si mesma, que houve uma variação em sua órbita, e inclusive que se produziu um corrimento da camada terrestre, que deslizou sobre o núcleo, no qual descansa como se tivesse almofadas.
No entanto, parece que a teoria que conta com mais adeptos é a de um súbito aquecimento nas calotas polares, que provocou o derretimento do gelo, produzindo uma elevação do nível das águas da ordem de uns 100 metros, e formando uma onda de proporções descomunais que varreu por completo tudo quanto encontrou em sua passagem. O departamento de geologia da Universidade de Miami aponta sem dúvidas a esta tese, apoiando-se em suas investigações levadas a cabo no Golfo do México. Foi isto o que levou a Atlântida? Isso acreditam aqueles que opinam que a glaciação européia termina precisamente quando a corrente quente do golfo chega até suas costas, coisa que antes não ocorria, segundo eles porque havia um obstáculo no meio do oceano que o impedia e que eles identificam como um continente perdido.
Mas existiu realmente?
Grandes tem sido as mudanças ocorridas no oceano Atlântico. As ilhas e arquipélagos que hoje estão disseminados, poderiam muito bem formar no passado um agrupamento muito mais próximo. Inclusive a Groelândia e Islândia, tão longe às Canárias, por exemplo, pode ser que não o estivessem tanto há alguns miIhares de anos. Groenlândia significa "terra verde", o que é um paradoxo em nossos dias ao estar completamente coberta de neve e gelo praticamente todo o ano. Mas antes não era assim. A arqueologia descobriu restos de culturas tropicais, arados e outros utensílios que indicam o uso contínuo da agricultura, e portanto, a existência de um clima muito mais benigno. Além disso, temos os geisers e mananciais de água quente, que muito bem poderiam ser os mesmos de que nos fala Platão.
Migrações frustradas ao centro do Atlântico
Mas ainda existe mais: cada ano pode contemplar-se um nutrido grupo de aves que se dirigem em formação ao centro do oceano e que revoam desesperadamente por cima das águas, como querendo pousar sobre elas. Seu instinto as levou ali, prometendo-lhes uma feliz existência ao chegar à meta, mas quando terminam sua viagem não encontram nada mais que água salgada. Seu instinto não lhes engana, o que acontece é que desapareceu a terra que esperavam encontrar.
O mesmo acontece com outros animais e não vamos falar precisamente das enguias, e crias da enguia cujo comportamento continua sendo uma incógnita, mas dos lemines, um pequeno grupo de roedores escandinavos que periodicamente, cada três anos e meio, abandonam as terras em que vive, para ir em manada mormorrer no centro do Atlântico.
Além disso é indubitável que teve de existir um caminho para que a grande quantidade de plantas iguais que existem nos continentes que delimitam o Atlântico, pudessem cruzá-lo. Da mesma forma que o cruzaram os artistas que esculpiram elefantes em território maia e azteca, quando na América nunca existiram estes animais. Mas para certificar a veracidade do relato de Platão, falta ainda que a ciência mergulhe e nos dê a prova definitiva da existência do que chamamos Atlântida. Enquanto isso, muita gente ficará com a vontade de ter o meio para fechar a boca definitivamente aos céticos que necessitam ver para crer.

Retirado do Site Esoterikha.com

Lemúria ou Continente Mu



Lemúria é o nome de um suposto continente perdido, localizado no Oceano Índico ou no Oceano Pacífico. A idéia teve origem no século XIX, pela teoria geológica do Catastrofismo, mas desde então tem vindo a ser adotada por escritores do Oculto, assim como pelo povo Tâmil, da Índia. Relatos sobre a Lemúria diferem quanto à maioria dos pormenores. No entanto, todos partilham a crença comum de que o continente existiu na pré-história mas afundou no oceano devido a alterações geológicas. A maioria dos cientistas considera hoje continentes submergidos uma impossibilidade física, dado a teoria da Isostasia. De onde tiraram sua civilização os moradores da mítica Atlântida? Talvez foram eles mesmos que lavraram degrau por degrau. No entanto, existe quem acredite que antes deles houve um povo todo-poderoso e conhecedor de uma enorme cultura, que seria o que difundiu pelo planeta seus conhecimentos, dando base a todos os pontos comuns que podem ser encontrados nas diversas civilizações.
Para alguns, este país Mu, estaria no meio do oceano Pacífico, entre a Austrália e a América, e para outros, seria parte de um supercontinente formado, em bloco, pela Sulamérica, África, o Indico, a península Índia, Austrália e Polinésia, ao qual se denominou caprichosamente Gondwana.
No que parecem estar de acordo todos, é em que uma cultura superior floresceu na terra desde há 100.000 anos até há 25.000, ainda que alguns a estendam até os 12.000, incluindo a Atlântida como pertencente à mesma.
As Tábuas Naacal
Poucas notícias se tinham deste continente perdido até finais do século passado. Um militar britânico, J. Churchward, disse que um sacerdote hindú lhe ensinou uma língua, a nagamaia, morta desde há milhares de anos, e posteriormente lhe mostrou algumas tábuas nas quais se falava da criação do mundo e da primeira colonização da terra, levada a cabo pelos habitantes de Mu, chamados uigures. Nelas se descreve uma religião de tipo monoteísta, que parece ser o modelo em que foram baseadas as demais. O universo é criado em sete dias a partir das ordens que dão as sete inteligências supremas do Deus Celeste, e o homem é criado à imagem e semelhança de Narayana, o intelecto do espírito criador, que o dota de alma para que seja o rei da criação. A origem da humanidade teria estado no hipotético Mu, e seus povoadores parece que foram abandonando pouco a pouco suas primitivas formas religiosas, até que seu deus decidiu castigá-los pelo estado de decadência a que haviam chegado, e lançou um cataclismo que se apagou da face da terra.
As histórias de J. Churchward não pareceram ser acolhidas com excessivo entusiasmo pelos cientistas da época. Mas logo apareceram novos dados em que apoiar esta suposta coluna fundamental na qual se baseariam, direta ou indiretamente, todas as culturas que no mundo aconteceram.
Os Lémures
Já o cientista Slater, em meados do século passado, havia ficado estupefado ao descobrir que um grupo de primatas, os lémures, habitavam tanto em Madagascar como na Malásia. Dado que era impossível que estes monos tivessem atravessado o oceano indico a nado, se fazia obrigado a pensar que, em algum momento indeterminado da história, ambas as regiões haviam estado unidas. Foram muitos aqueles que a partir desta teoria, rebatizaram a Mu com o nome de Lemuria, em honra destes animais tão viajantes. Darwin sentiu-se ditoso de saber que o berço do mundo levava nome de macaco.
Semelhança de Culturas
Por outra parte, sempre havia assombrado o paralelismo existente entre as culturas mais az-teca, por um lado, e as do Egito e Mesopotamia, por outro. Havia algo de comum em todas elas? Evidentemente uma série de sinais externos assim o fazia pensar, como indicando que todos eram provenientes de um crisol comum. A esta mesma conclusão chegou o cientista norte-americano Willian Niven que encontrou em Ahuizoctla, México, por volta de 1921, nada menos que 2.500 tábuas de terra cozida, que respousam no Museu Smithsonian e no Instituto Carnegie de Washington, e que tinham a particularidade de não ter nenhum traço comum nas diversas escritas pré-colombianas. O descobrimento foi realizado sob um altar de sacrifícios, como dando a entender o valor da relíquia sagrada que possuíam. Foi o próprio Churchward, verdadeira figura estrelar de tudo quanto toque acerca do desaparecido continente de Mu, quem decifrou o significado achado de W. Niven. Segundo ele, estavam escritas na mesma língua que as Naacal, ainda que os sinais de muitas delas pareciam estar talhados por mãos muito inexperientes. Se falava de conhecimentos incrivelmente avançados sobre as forças cósmicas. Também se falava de uma geração das dez tribos primitivas que povoaram Mu e que deram origem a todos os povos e raças. De como se internaram no mar e se estabeleceram em outras terras, o que explicaria o porque os habitantes do Nilo dizem vir do leste ou do oeste segundo sejam da bacia alta ou baixa. Parece haver alusões à Atlântida, desde a que por sua vez empreenderam! novas colonizações pela África, Europa e América. Inclusive se dá a entender que os habitantes desta nação fundaram Atenas e que uma de suas rainhas, Moo, é a modelo da esfinge de Gize, a quem estaria dedicada como tributo por ter visitado as colônias egípcias em uma de suas viagens. O que não cabe dúvida o teor das interpretações sobre o conteúdo de ambos os grupos de tábuas, é que Mu era a mãe pátria dos primeiros colonizadores da terra.
Os códigos Maias
Algo parecido pretendem inferir os aficionados ao tema,de sendo códigos maias escritos há uns 3.500 anos. O primeiro deles, chamado Manuscrito Troano, em honra de seu proprietário Dom Juan Tro e Ortelano, professor da Universidade de Madri, e que atualmente está depositado no Museu Britânico de Londres, fala de um país cuja exitência se remonta a mesma margem dos tempos. O texto diz; "Depois de ter sido levantado duas vezes, o país de Mu, desapareceu em uma só noite, depois de rebentar por baixo por causa de vulcões subterrâneos.
O continente subiu e baixou repetidas vezes Suas dez nações afundaram com seus 64 milhões de habitantes.
O resto do relato dá a entender que isto ocorreu há muitos anos, antes inclusive de que desaparecesse a Atlântida e de que se produzisse o Dilúvio Universal.
Pouco mais ou menos, o mesmo resulta do Código Cortesiano e outros registros. Por eles sabemos que predominava a raça branca, ainda que já existiam diversas tonalidades de pele, que seus habitantes viajaram por todo o mundo e que foi aniquilado pelos deuses. No Código Cortesiano, escrito por Yucatán e atualmente na Biblioteca Nacional de Madri, se diz:
"Com seu poderoso braço Homem fez que a terra tremesse depois do por do sol, e durante a noite, Mu, o país das colinas, foi submerso".
Balas de há 40.000 anos
Já existia o homem como ser civilizado e possuidor de uma cultura há 100.000 anos? A arqueologia somente descobriu restos humanos muitos primitivos que datam daquela época. Ao mais que se chegou é a estabelecer a existência de um ser ereto que não se sabe se estava aparentado com os primatas que conosco. Como é possível então que apareçam restos de um cujo esqueleto apresenta claramente um orifício limpo de estrias, que somente pode ter sido causado por uma bala. E guardado como ouro em pó em pano no Museu Paleontológico de Moscou e os cientistas que o examinaram não lhes concedem menos de Mais ainda existe mais. No Museu da História Natural de South Kensington, Londres, pode ser contemplada uma caveira humana, encontrada em Broken Hill(Rodesia), que apresenta outo orifício limpo no meio da frente. Nenhum utensílio pré-histórico poderia tê-lo causado, qualquer um teria estriado o osso, somente a bala de uma arma de fogo poderia deixar um buraco tão cilíndrico. Este crânio foi analisado de todos os pontos de vista possíveis. Impossível outorgar-lhe menos de 40.000 anos. A melhor explicação seria, então, que passaram pela terra alguns seres que tiveram a suficiente tecnologia como para servir-se de armas de fogo. O seguinte escalão, seriam as armas nucleares, e daí a possibilidade de uma catástrofe mundial, somente existe um passo. Um passo que talvez já foi produzido por partida dupla neste planeta, levando primeiro a Mu e mais tarde a Antártida.


Retirado do Site Esoterikha.com

Atlântida - O Continente Perdido

Nada sabemos de nossos mais remotos antepassa dos. Pouco a pouco vão saindo à luz restos de culturas milenares que possuiam alguns conhecimentos científicos extraordinários. Porém um dia ocorreu uma catástrofe de enormes dimensões, que as varreu da face da terra. O mais alarmante de tudo é que talvez seja exatamente esse, o destino que nos aguarda.
A Atlântida segundo Platão
Se então existe muitas civilizações que parecem ter desaparecido sem deixar rastro, a mais popular de todas elas não resta dúvida de que é a Atlântida.
Pese a isso todos os relatos mais ou menos fantásticos que povoam as bibliotecas de todo o mundo relativos ao tema, existem uma série de documentos que não podem ser deixados de lado. Iniciando pelo primeiro de todos os conhecidos, devido a um dos escritores de mais prestígio de todos os tempos. Platão, a quem se tem por um dos grandes gênios da história, dedicou a este tema três de seus Diálogos, dos quais infelizmente somente nos chegaram dois, "Timeu" e "Critias", sem que se saiba a ciência certa se o último da trilogia, correspondente ao relato de Hermócrates, chegou a ser escrito alguma vez ou se pelo contrário permaneceu inédito.
Uma Lenda Egípcia
Disse Timeu que ouviu contar esta história a Solón, um dos sete sábios da Grécia, quem por sua vez havia escutado dos lábios de um sacerdote egípcio em Sais. O começo do relato não poderia ser mais catastrófico: os homens já haviam sido destruídos e o tornaram a ser de muitas maneiras. A última, e talvez a mais dramática das vezes, havia ocorrido 9.560 anos antes da narração. Naquele tempo, mais além das Colunas de Hércules, existia uma ilha do tamanho de um continente, mais extensa que a Líbia e a Ásia Menor juntas, à qual chamaram Atlântida em honra de seu primeiro rei e fundador, Atlas, filho de Poseidon. Do contexto se desprende que estava no meio do oceano, e que se tratava de um arquipélago, pois se afirma que saltando de uma a outra ilha se podia passar de um continente a outro. Na repartição do mundo que fazem os deuses, a ilha correspondia a Poseidon, senhor dos mares. Ali habitava um dos homens que originalmente havia nascido da Terra, Eveneor, convivendo com uma mortal, Leucipa, com a qual havia tido uma filha, Clito, de extraordinária beleza. Ao morrer seus pais, Poseidon a desejou e uniu-se a ela, nascendo uma série de filhos com os quais seria populada a ilha, sob o reinado do primogênito Atlas.
A cidade inexpugnável
Para proteger a seus filhos e separar a sua amada do resto dos mortais, o deus decide fortificar o território por meio de um canal de cem metros de largura, outro tanto de profundidade e dez quilômetros de comprimento, que conduzia a outro canal interior, que fazia as vezes de porto, no qual puderam ancorar os maiores navios da época. Em seguida foram abertas eclusas para atravessar os outros dois cinturões de terra que rodeavam a cidadela situada na ilha central, de forma que somente poderia passar um navio de cada vez. Estes canais estavam cobertos com tetos, pelo que a navegação se fazia por baixo da superfície, que estava elevada com relação ao nível do mar.
Riquezas inigualáveis
O primeiro fosso tinha 500 metros de largura, igual à porção de terra que circundava, à modo de atol. O segundo era menor, 300 metros, o mesmo que o seguinte anel de terra. Por último havia uma terceira franja de água de 150 metros de largura que rodeava a cidadela ou acrópole, com um diâmetro de 69 quilômetros. Esta ilha central estava totalmente amurada, com torres de vigilância de pedra de diversas cores, branco, negro e vermelho, artisticamente combinados. O muro que protegia a primeira das ilhas estava revestido inteiramente de cobre, e de estanho fundido o da segunda. A cidade tinha um muro coberto por um desconhecido metal, o oricalco, que etimologicamente quer dizer cobre das montanhas, e que somente era inferior ao ouro. No centro da acrópole se levantava um templo dedicado a Poseidon e Clito, rodeado de uma cerca de ouro. Tinha 200 metros de comprimento, 50 de largura e uma altura proporcional. O exterior estava revestido em prata, menos os ângulos do teto, que estavam cobertos de ouro. O interior era de oricalco, com artesanato de marfim e adornos de ouro e prata. Presidia o templo uma estátua do deus, sobre um carro puxado por seis cavalos alados, todo ele de ouro maciço, rodeado por 100 nereidas (ninfas do mar) montadas sobre delfins, junto a outras estátuas doadas pelos cidadãos.
O paraíso perdido
Toda a ilha estava repleta de artísticas figuras em metais preciosos, o que pode dar-nos uma idéia das riquezas existentes, não somente em metais, com reservas de todos eles, duros e maleáveis, que puderam ser extraídos das minas, mas também em madeiras, animais domésticos e selvagens, incluindo um tipo desconhecido de elefante. Proliferavam as essências aromáticas, grandemente apreciadas, todo tipo de vegetais e frutas exóticas, e havia alimentos em abundância. Platão nos fala de um fruto de aspecto lenhoso que era toda uma panacéia. Proporcionava bebida, com dotes medicinais, comida e perfume.
Além disso contava a ilha com duas fontes inesgotáveis de água, um fria e a outra quente, descobertas pelo próprio Poseidon, que serviam para rega agrícola e para atender todas as necessidades humanas. Construíram tanques e piscinas, algumas cobertas, que serviam para tomar banhos quentes durante o efêmero inverno. Seu grau de civilização era tão grande que inclusive havia banhos para atender à higiene dos animais, pelos quais sentiam uma grande paixão, especialmente pelos cavalos, não faltando um imponente hipódromo para congregar à afeição.
Floresciam as artes, as ciências e os ofícios, havia um extenso comércio com o exterior e seus habitantes realizavam viagens a todas as terras conhecidas do planeta, levando com eles sua cultura e civilização.
Um extenso império
Os domínios atlânticos não ficavam limitados a esta ilha, que viria a ser a capital do reino, mas havia todo um arquipélago, dos quais as atuais Canárias, CaboVerde e Madeira podem ser um mínimo vestígio. Além disso seu domínio se estendia pela África até o Egito e pela Europa até a Etruria. Contava com um exército de mais de um milhão de soldados, 10.000 carros de combate, 250.000 cavalos e 1.250 navios, que a faziam invencível ante qualquer outra potência da época. Este império era governado por dez reis, que se reuniam alternativamente cada cinco e seis anos no Templo de Poseidon, para deliberar sobre os assuntos comuns, julgando as possíveis infrações que algum deles houvesse cometido, e realizando uma série de cerimônias rituais nas quais lutavam a corpo limpo com touros selvagens.

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